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Linhas de Orientação da Coragem


À medida que avançamos no nosso caminho de ascensão, por vezes falta-nos a coragem de seguirmos em frente, de olharmos verdadeiramente para dentro de nós mesmos, quando nos deparamos com situações externas que ainda ativam as partes receosas da nossa personalidade. Mas é exatamente buscando no interior que identificamos essas partes receosas e as respetivas chaves para as curarmos. E ao curá-las, mudamos a forma como olhamos para essas mesmas situações externas. Elas deixam de ativar as nossas partes receosas porque começámos a olhar para elas com as partes amorosas da nossa personalidade; ou simplesmente desaparecem das nossas vidas. E aqui começam os Milagres! :)


Hoje partilho convosco as Linhas de Orientação da Coragem extraídas do livro "Aliança Espiritual" de Gary Zukav e aproveito para lembrar que a Chama Azul é excelente para nos ajudar a remover os nossos medos e aumentarmos a nossa fé e coragem. Bênçãos, Anabela.


« 1- ASSUMIR A RESPONSABILIDADE pelos meus sentimentos, experiências e ações (não culpabilizar).


Este é o tema central do poder autêntico. Tudo gira em torno de assumir a responsabilidade pelas suas experiências. [...] Assumir a responsabilidade pelas suas experiências significa recordar-se a si próprio, aconteça o que acontecer, que «Isto está a acontecer por um motivo. Eu posso não conseguir ver esse motivo agora. A minha intenção é aprender tudo o que puder acerca de mim mesmo. Como pode esta experiência ajudar-me a curar as partes receosas da minha personalidade que se baseiam no medo?». [...] As partes iradas, por ex., estão convencidas de que a sua raiva é provocada pelos outros, e é justificada. [...] As partes deprimidas estão convencidas de que a sua depressão é causada pelas circunstâncias, e é justificada, e por aí em diante. Ao assumir a responsabilidade por todas as suas experiências, está a colocar-se na posição poderosa de ser capaz de descobrir quais das suas escolhas criaram quais das suas experiências, tornando-se assim capaz, ou não, de as recriar. Em vez de partir do princípio de que são os outros ou as circunstâncias que criam as suas experiências (é assim que a vítima encara o mundo), está a assumir que são as suas escolhas que as criam (é assim que um criador vê o mundo). [...]


2- PÔR EM PRÁTICA A INTEGRIDADE em todos os momentos (muitas vezes requer ação, como falar quando as partes receosas da minha personalidade não querem falar; e não falar quando se sentem compelidas a fazê-lo).


[...] Nunca poderá saber antecipadamente o que a integridade irá exigir de si. Se precisar de falar para não se sentir desconfortável, para mostrar às pessoas que está presente, ou para controlar a conversa, e tiver consciência disso, a integridade irá exigir-lhe que não fale. Se falar perante um grupo o intimida, ou se julga que o que tem para dizer não é importante, se tem consciência disso, a integridade irá exigir-lhe que fale. Cada interação acarreta o seu próprio potencial de cura. A integridade apela-lhe a esse potencial. Se o ignorar, verá que se sente inquieto, no "caminho errado", ou com vontade de fazer uma segunda opção. Se responder ao apelo, irá sentir-se à vontade e contente com o caminho que escolheu. [...]


3- DIZER OU FAZER O QUE É MAIS DIFÍCIL (partilhar aquilo em que reparo, se for adequado, quando alguém fala ou atua com base numa parte receosa da sua personalidade; partilhar acerca de mim próprio quando sinto receio de falar e sei que preciso de falar).


Observe cuidadosamente a sua intenção antes de partilhar algo que lhe seja difícil de partilhar. Isso deriva do medo? Está a dizer algo para julgar e culpabilizar o outro? Ou deriva do amor? Tem a intenção de criar uma relação mais saudável ou apoiar o outro no crescimento espiritual? As palavras podem dar origem a muita cura ou criar muito prejuízo, especialmente quando estamos perturbados. Esta linha de orientação não lhe confere autorização para descarregar, enfurecer-se, julgar, desdenhar, criticar, ou condenar abertamente ou dum modo encoberto. [...] Dizer o que é mais difícil de dizer, ajuda-o a acabar com a distância que sente em relação ao outro e a falar de maneiras reais, conetadas e adequadas. [...] Evitar o que precisa de ser dito acaba com a intimidade. Se não tiver a coragem de dizer a um amigo, por ex., que a raiva dele o assusta, ou que o facto de ele beber é inaceitável, começa a criar-se entre os dois uma distância que depois vai crescendo. As partes receosas da sua personalidade não dirão o que é mais difícil, porque elas lutam por segurança e conforto. [...] Como sabe, cria poder autêntico quando diz o que é mais difícil com a intenção de desafiar e curar uma parte receosa da sua personalidade. Também cria poder autêntico quando gosta o suficiente de alguém para partilhar o que receia poder prejudicar a sua relação e quando gosta o suficiente para procurar as maneiras mais adequadas de se exprimir antes de falar. Dizer e fazer o que é mais difícil, não constitui uma necessidade para os Parceiros Espirituais. Trata-se dum compromisso permanente. »


PS: Podes usar a imagem deste artigo para te ajudar a abrir a tua visão interna. Basta olhar para ela e respirar. Também podes partilhá-la, apenas te peço que mantenhas os créditos da imagem. Gratidão! Anabela


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