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As aprendizagens do ego (personalidade): Darma ou Carma?


Essencialmente, as aprendizagens do ego podem ser vistas sob duas formas: Darma (quando existe aceitação e entrega e tudo flui duma forma abundante), ou Carma (quando existe não-aceitação e resistência e só vemos obstáculos). Na realidade, Darma e Carma nada têm a ver com reencarnações, mas sim com a forma como é usada a consciência existente nos eletrões, quer nesta vida, quer noutras, sejam elas passadas/paralelas/futuras (pois todas existem em simultâneo, em realidades espaço-temporais, da nossa consciência multidimensional, que se entrelaçam quanticamente).


Quando a experiência é feita com os 3 níveis - racional (lógico), emocional (moral) e espiritual (devoção) - de forma elevada e equilibrada, a personalidade está a viver em harmonia com a sua orientação interna (a mente de Deus que existe no coração sagrado) e, consequentemente, com o Todo. Podemos assim dizer que está a viver em Darma.

Analogamente, quando a personalidade não está a viver com os 3 níveis de forma elevada e equilibrada, surge o conflito interno, a resistência a entregar-se à mente de Deus existente no seu coração sagrado. Assim sendo, a personalidade não consegue viver em harmonia consigo mesma e, consequentemente, com o Todo, gerando assim o Carma.


Quando existe uma tendência de repetir Carma perante determinadas situações, gera-se aquilo a que chamamos de Padrões Repetitivos. Os Padrões Repetitivos conscientes são facilmente identificados pela mente consciente, mas e quanto aos Padrões Repetitivos inconscientes? É que muitas vezes a mente consciente quer avançar mas os bloqueios a nível inconsciente ainda estão lá para serem resolvidos e curados, gerando assim o tal conflito interno. Estes bloqueios podem estar retidos em "caixinhas escondidas" na mente, consciência, ou nos registos akáshicos da alma e até mesmo nas células do corpo; sejam desta vida ou de outras.


E como podem estes bloqueios manifestarem-se aqui na realidade que a mente consciente conhece?

Podem manifestar-se através de: a) doenças congénitas ou somatizadas; b) sonhos recorrentes; c) medos, fobias, apegos, vícios; d) reações automáticas do corpo ou mesmo da personalidade perante determinadas situações; e) pensamentos, emoções, julgamentos que surgem espontaneamente. No que toca a estes três últimos, geralmente temos a tendência de os negligenciar dizendo « Ah, mas eu não sou isto, porque é que ainda penso, sinto ou digo isto? Porque é que ainda reajo assim? ». Estes são os tais Padrões Repetitivos inconscientes que realmente precisamos abordar introspetivamente, meditando, ou procurando ajuda terapêutica (quando percebemos que, por nós mesmos, não estamos capazes de os resolver). Saber pedir ajuda é um acto de humildade, auto-amor, entrega, coragem e fé. Depois disso, a aceitação da existência dos padrões e a sua integração são os passos fundamentais para a sua cura. Quando os rejeitamos (principalmente por orgulho, medo, teimosia, culpa), os padrões permanecem. O QUE RESISTE, PERSISTE!


Na identificação da origem dos tais Padrões Repetitivos (seja ela feita através do próprio canal da pessoa, ou através do canal de um terapeuta), podemos encontrar programações passadas pela nossa família, ancestralidade, sociedade, coletivo, programações das nossas próprias experiências involutivas, projeções de entidades obsessoras, implantes ou mesmo inserções holográficas colocadas na nossa mente, alma, consciência, corpo por seres involutivos (quer orgânicos ou inorgânicos). Enquanto houverem distúrbios na mente, enquanto esta não sentir paz, é sinal que estes padrões ainda existem! É preciso disciplina, compromisso e dedicação no nosso trabalho interno, apostar na nossa evolução orgânica pelo coração e libertar-nos dessas amarras para sermos verdadeiramente livres espiritualmente. E é aqui que encontramos a beleza do processo, pois quando nos libertamos desses Padrões Repetitivos, a sua transformação não só é feita em nós, como também na nossa ancestralidade, sociedade, coletivo e mesmo noutras vidas a decorrer (passadas/paralelas/futuras). CADA UM DE NÓS É IMPORTANTE!


Por fim, queria apenas dizer que não existe punição sobre as nossas experiências involutivas, isso é apenas uma crença! Contudo, tudo o que pensamos, falamos e fazemos são sementes que deitamos à terra e que inevitavelmente teremos que colher um dia (nesta vida ou noutra). O que importa é a qualidade das sementes (a tal qualidade da consciência existente nos eletrões). E a boa notícia é que todas elas são transmutáveis!!! :D

Então vamos transformar as nossas sementes negativas em sementes positivas, para modificar a nossa colheita. O 1º passo é o amor, perdão e a compaixão por nós mesmos. E assim é!


Com Gratidão, Amor e luz,

Anabela Silva


PS: Para quem quiser saber mais sobre dimensões, realidade, consciência, entrelaçamento quântico, alteração do passado, o poder da meditação, vícios mentais e emocionais, etc, sugiro a visualização do filme-documentário de física quântica, de 2005, « Que Raio Sabemos nós? » (em inglês com legendas em português). Este documentário de 02h20m explica de forma simples algumas destas questões, com o suporte de factos obtidos de experiências científicas efetuadas. Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=RZGC5wzcRDs


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